segunda-feira, 28 de maio de 2012

...SÉRIES. Segunda temporada de Game Of Thrones Parte 2 (episódios 2.06 a 2.09)


...SÉRIES
Opiniões – Segunda temporada de Game Of Thrones Parte 2 (episódios 2.06 a 2.09)
Por Marlon Fonseca




CUIDADO! ESSE TEXTO CONTÉM INFORMAÇÕES QUE PODEM ESTRAGAR A SURPRESA DE QUEM AINDA NÃO ASSISTIU AOS EPISÓDIOS!!!




            Após o fantástico episódio de ontem falta apenas mais um para o encerramento da segunda temporada de Game of Thrones. Nesta segunda parte de discussões sobre a segunda temporada vamos tratar dos episódios 2.06 a 2.09 e nos prepararmos para o encerramento na próxima semana.

            Durantes este episódios as vidas dos irmãos Stark continuaram bastante movimentadas. Arya encontra um aliado bastante útil e paralelamente desenvolve uma relação perigosa com Twin Lannister. Bran, que estava se saindo bem como lorde de Winterfell, teve que abandona-la ante a ocupação de sua terra por Greyjoy.

            Mas não há relação mais inusitada na série senão a do “cão” com Sansa. Desde quando ele a impede de jogar Joffrey de cima do castelo[1], observa-se um ar de protecionismo dele para com ela. O salvamento de um estupro e, por fim, a promessa de levá-la para Winterfell em meio á tomada do castelo só aprofundaram a situação. Que sentimento se encontra por trás dessa atitude de “cão”?

            Já Robb se vê a volta com importantes acontecimentos e decisões. Em primeiro lugar é pego de surpresa com a traição do seu então “irmão” Theon Greyjoy, que toma de assalto sua cidade e rapta seus irmãos. Depois, tem que tomar uma pesada decisão contra sua própria mãe, ao se sentir traído em razão de a mesma ter libertado Jaime Lannister. Por fim, finalmente cede aos encantos e à paixão por Talisa mesmo sendo prometido à outra mulher.

            Jon Snow mostra que inexperiência e excesso de piedade são perigosos por trás da muralha e se vê preso e envolvido com a bela, inteligente e misteriosa Ygritte.


Robb Stark começa a sentir o peso da liderança...


         




...e Snow o peso da inexperiência e a beleza de uma mulher



   Enquanto isso em King´s Landing, o jogo de poder entre Cersei e Tyrion esquentava com as tentativas, ainda que equivocadas, da rainha de se fortalecer novamente. Foi dado nestes episódios, também, um enfoque no lado maternal de Cersei onde mesmo dentre as suas visões deturpadas de amor, ela se mostra verdadeiramente apaixonada por seus filhos.

Cersei ganhando mais "camadas" em sua personalidade

            Daenerys percebe, finalmente, que por trás da beleza da cidade de Qarth, existem perigos ocultos e vê seus filhotes de dragões em perigo.

            Mas tudo isso se interrompe com a tentativa de tomada do castelo e do trono por parte de Stannis Baratheon no espetacular nono episódio desta temporada. Aqui, Tyrion, além de um estrategista mostra-se um verdadeiro lorde de guerra ao liderar o exército enquanto o rei literalmente corre para as barras das saias de sua mãe.  Ele consegue enfraquecer o exército de Baratheon até que seu pai chega e termina com a batalha.

Tyrion comanda seus soldados

            Stannis é preso, Tyrion jaz ferido (mortalmente ?) no solo, Bran, Arya e Sansa estão foragidos e muita coisa ainda está para acontecer . Aguardemos o fim desta temporada e os rumos que se seguem.




[1] Essa cena ocorreu quando Jofreey mostrou à Sansa a cabeça de Ned Stark em uma lança assim que assumiu o reinado.

sábado, 26 de maio de 2012

...CINEMA. Opiniões #30 - Homens de Preto 3


...CINEMA
Opiniões #30 – Homens de Preto 3 (MIB3 – Men in Black 3, USA, 2012)
Por Marlon Fonseca




            Iniciada em 1997, a franquia Homens de Preto retorna com seu terceiro filme tentando comprovar que ainda possui relevância ante a um mercado de blockbusters superaquecido.

            Passados dez anos após o irregular segundo filme, a trama mostra o agente J tendo que voltar ao passado, no ano de 1969, para evitar que um alienígena fugitivo mate o jovem agente K e o mundo seja dominado.

            A mistura de comédia, ação e ficção científica da série permanece intacta e equilibrada neste terceiro episodio, resultando em um filme bastante e de ótima fluidez. Um dos aspectos mais importantes da série, a curiosa dupla central formada pelo ultra carismático e brincalhão Will Smith e pelo sério e sisudo Tomy Lee Jones continua funcionando à perfeição e ainda contamos, dessa vez, com um acréscimo emocional no relacionamento entre eles muito bem trabalhado.

            Histórias com viagem ao tempo podem ser confusas e perigosas para um roteiro, pois se não bem cuidados pode resultar em algo cheio de “furos” de lógica, mas o roteirista do longa, Ethan Cohen, preferiu simplificar tudo para evitar este tipo de armadilha.Assim, a história flui bem e rapidamente.

            Além do elemento emocional á dupla central outra adição importante à série foi a entrada de Josh Brolin como o jovem agente K. Impressionante a caracterização que ele faz de um Tommy Lee Jones mais jovem, pois ele consegue aparenta-lo sem imita-lo, trazendo novos elementos à sua personalidade. A maquiagem também é impecável no sentido de transformá-lo fisicamente mais parecido com o veterano ator (que em razão da trama do filme pouco aparece dessa vez). Outra adição de pedigree é Emma Thompson como a nova chefe da Agênca, a agente O (Alice Eve interpreta a sua versão mais jovem mas aparece muito pouco no filme).

            Os efeitos especiais estão ótimos como sempre e o 3D, convertido, quando é perceptível apresenta-se de forma competente principalmente na seqüência vertiginosa do “pulo do tempo”.

            Um dos aspectos mais fracos da franquia reside em seus vilões. Todos são muito inexpressivos e sem muita presença. E não foi dessa vez. Boris, o animal, interpretado por Jemaine Clement é o melhor vilão da franquia até agora, mas ainda não foi dessa vez que a série apresentou um vilão marcante.

            Assim, Homens de Preto 3 é um filme muito bem feito, divertido e até emocionante. Dá um passo  adiante na relação de sua dupla central e mostra que a franquia tem fôlego para um quarto filme, desde que não demorem tanto tempo para fazê-lo.
            

Cotação:   (4/5)


Ficha Técnica: Homens de Preto 3 (MIB3 – Men in Black 3, USA, 2012). Ação, comédia e ficção científica. Direção: Barry Sonnefield. Elenco: Will smith, tommy Lee Jones, Josh Brolin, Jemaine Clement, Emma Thompson e Alice Eve. Duração: 106 min.




            

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dicas da Semana #15 - 25/05/2012


Dicas da Semana #  15 - 25/05/2012
Por Marlon Fonseca



            A volta dos Homens de Preto, filmes importantes chegando às locadoras e indicações no Netflix estão neste Dicas da semana.



CINEMA:


Homens de Preto 3: 10 anos após o segundo filmes, os Homens de Preto retornam para testar a sua popularidade. Na trama o Agente J (Will Smith) tem que voltar ao passado e encontrar um agente K mais novo (vivido por Josh Brolin) para tentar obstruir uma ação alienígena.
Amanhã sairá um “opiniões” sobre o filme.












Flores do Oriente: Produção Chinesa e Americana dirigida pelo cultuado Zhamg Yimou (Herói e o Clã das Adagas Voadoras) e protagonizada por Christian Bale. A trama se passa no período de ocupação japonesa em 1937. Um padre interpretado por Bale, tenta sobreviver a esta época ao lado de um grupo de mulheres.











DVD/Blu-ray:

Histórias Cruzadas: No Sul dos EUA da década de 1960, uma jovem escritora indignada com a situação das empregadas negras reslve lutar pela causa. O filme é ccusado por uns de ser racista. Tire suas próprias conclusões. Concorreu a vários Oscar´s deste ano.













Os Descendentes: Comédia e Drama com Geroge Cloony que também concorreu a alguns Oscar´s neste ano, onde um sujeito irresponsável, após um acidente com sua esposa se vê obrigado a,enfim, cuidar de suas filhas.



Drive: Filmaço de drama e ação onde Ryan Grolsing vive um dublê de filmes e nas horas vagas atua como motorista para assaltantes de banco. Ao se envolver com sua vizinha e filho, acaba defrontando um perigoso mafioso.
O “falando de ...” já conferiu o filme vc pode ler o seu “Opiniões” aqui (link)

  











NETFLIX:


Inimigos Públicos: Johnny Deep dá vida ao perigoso e famoso bandido John Dillinger que infernizou a polícia e o recém criado FBI em uma época onde os bandidos eram uma espécie de “astros”. Dirigido por Michael Bay e co-estrelado por Christian Bale e Marion Cotillard.












Taken: Minissérie produzida por Steven Spielberg onde o enfoque são os casos de abduções alienígenas mais conhecidos dos últimos 50 anos.





GAMES:

Dragon´s Dogma (PS3/XBOX 360): RPG de ação em mundo aberto da Capcom que promete uma campanha principal de mais de 35 horas de duração.














Tom Clancy´s Ghost Recon Future Soldier (PS3/XBOX 360): O universo de Tom Clancy e a franquia Ghost Recon estão de volta em mais um jogo de tiro em terceira pessoa baseado em esquadrão. No início de Junho ele chega ao Brasil com legendas em Português.










BOM FINAL DE SEMANA E BOM DIVERTIMENTO A TODOS!!!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

...GAMES. Opiniões #12. Sonic The Hedgehog 4 episode 2

...GAMES.
Opiniões #12. Sonic The Hedgehog 4 episode 2 (PSN,  Xbox Live e PC)
Por Marlon Fonseca


            Criado pela Sega na época 8/16 bits quando disputava acirradamente com a Nintendo, Sonic The Hedgehog foi um inegável marco. Até hoje, historiadores e profissionais de marketing apontam a sua criação como um divisor de água na indústria e fortaleceu a hoje combalida marca da empresa. De quebra, o mundo dos games ganhou um dos seus personagens mais celebrados e jogos de inegável qualidade.

         A realidade hoje, porém, é outra e vivemos em um momento onde o aclamado Porco-espinho/ouriço vem em flagrante e lamentável perda de popularidade e importância. Isso se deu em razão de inúmeros jogos fracos e descaracterizados do personagem que aportaram nos últimos anos. 

            Tentando recuperar o prestígio de outrora, a Sega lançou, no ano passado, dois jogos que conseguiram de certa forma melhorar esta situação. Tanto Sonic The Hegehog 4 - Episode 1 e Sonic Generations promoveram um retorno á jogabilidade do passado e resultaram em bons jogos.

           Sonic The Heghehog 4 -Episode 2, fica no meio termo dessa história pois não traz nada novo de fato para atrair novos fãs nem chega a manchar a reputação do personagem.


           Utilizando o estilo clássico em side scrolling 2D, o jogo começa onde o episódio 1 terminou. Sonic agora conta com a ajuda da raposa Tails e vai precisar pois Metal Sonic e Dr. Robotnik se aliaram para acabar com a dupla de heróis de vez.

          A mecânica dos jogos antigos permanece intacta, mas o game apresenta uma inovação na jogabilidade: trata-se dos combos: golpes especiais com a ajuda de Tails. Eles são essenciais na maioria das fases dos games e nas lutas entre os chefes. Por falar nelas, apesar de tentarem inovar neste quesito, elas são na maioria fáceis e aborrecidas. Como "bônus" existe um capítulo que se pode jogar com o Metal Sonic, mas não tem muito sentido nisso.

                   Os gráficos estão superiores ao Episode 1 (com destaque para os efeitos de luz) e a sensação de velocidade não é tão forte como em outros jogos. As músicas seguem ao estilo da época dos jogos em 16 bits mas não como o mesmo brilhantismo de outrora.

                   Sendo assim, Sonic The Hedgehog - Epsode 2 serve apenas como um passatempo leve e um retorno à era na qual era mais importante e dominante. É bom o suficiente para entreter os fãs saudosistas e fiéis mas não o suficiente para captar novos.


Cotação:(3/5)

Ficha técnica: Sonic The Hedgehog 4 episode 2 (PSN,  Xbox Live e PC). Aventura. Data de lançamento: 15 de Maio de 2012. Versão testada Playstation 3 (PSN)

       



         

                        


segunda-feira, 21 de maio de 2012

...GAMES. Opiniões #11 - Max Payne 3


...GAMES
Opiniões #11 – Max Payne 3 (PS3, Xbox 360, PC)
Por Marlon Fonseca



            Esta terceira incursão do atormentado ex-policial Max Payne chega pelas mãos da Rockstar ganhando ares ainda mais cinematográficos do que as versões anteriores.

Na caprichada trama, Max encontra-se no Brasil, mais precisamente em São Paulo, atuando como guarda-costas de um empresário. Alguns eventos, porém, o obrigam a entrar em ação novamente em uma espiral de violência e reviravoltas que vai manter o jogador atento até o seu final.

Este modo história, que dura entre 10 a 12 horas, é repleta de momentos de ação e seqüências de tiroteios antológicos. Como de costume da produtora, a história é repleta de personagens vis e do submundo do crime. A maioria dela se passa no Brasil, mas há momentos de flashback que transportam Max para Nova York e Panamá.




Na época da divulgação do game, os produtores destacavam que a idéia era passar a sensação de deslocamento de Max ao atuar em território, cultura e linguagem muito deferentes da sua. Eles conseguem em parte, mas são poucos os momentos que na verdade isso se pode observar de fato.[1] Mas para nós brasileiros é bacana ver os bandidos se comunicando e falando com gosto utilizando os mais variados palavrões em nossa língua, ainda que, para variar nem tudo seja fiel à cultura brasileira ( a mistura de inglês e português em uma mesma fase ás vezes chega a ser engraçada).

A Jogabilidade é intuitiva e a curva de aprendizado é bem curta. O Bullet time está de volta e é ferramenta essencial nos momentos de maior aperto. Além, logicamente, de ser um efeito estiloso. A troca das armas é idêntica ao utilizado em Red Dead Redemption.

Os jogadores “estilo rambo” irão sofrer, pois os inimigos são inteligentes e se dispersam no cenário, sempre se movimentando para tentar surpreende-lo. Além de serem bastante agressivos. Faz-se necessário, assim, que o jogador se escore em lugares do cenário e aguarde o momento certo para atingi-los. Importante, também, procurar pelo cenário os frascos de analgésico (painkillers) que repõem a energia.

Os gráficos estão muito bem trabalhados e o jogo em vários momentos impressiona neste quesito. Cenários variados[2], detalhados e destrutíveis bem como os efeitos de fogo e água estão fantásticos .Os personagens também estão muito bem feitos e suas expressões e movimentos impressionam. O capricho é tanto que eles, a cada capítulo, apresentam-se com vestuário diferente.[3] Isso mostra todo o potencial da Euphoria Engine, que desenvolvida para jogos “em mundo aberto” como GTA e Red Dead Redemption, mostra-se ainda mais eficaz em um jogo linear como este.


Cenários...










...e modelos para os personagens variados 
















            Ainda no aspecto técnico, insta destacar que após o carregamento inicial, o jogo não possui mais loadings entre as fases, assim como visto em Uncharted, por exemplo.

            A violência não é atenuada, muito pelo contrário, e em dados momentos são dados closes nos vilões abatidos e os estragos que suas balas causaram em seu corpo com perfurações e deformações.

Além do excelente modo história, há outro modo silgle player intitulado de New Yprk Minute. Aqui, os jogadores revisitam partes dos capítulos da campanha principal, mas com apenas um minuto para terminá-lo. A cada inimigo abatido ocorre um acréscimo em seu tempo.

O modo Multiplayer não foi esquecido e é bastante competente. Nele, o mais interessante é o Gang Wars onde, como o nome já diz, monta-se uma gangue para alcançar determinados objetivos. A Rockstar, inclusive, já avisou que a gangue criada aqui poderá ser transportada para o vindouro GTA V.

Ao lado de Diablo 3, que curiosamente foi lançado no mesmo dia, Max Payne 3 é o melhor jogo lançado este ano até agora. História muito bem cuidada, gráficos extremamente bem feitos, jogabilidade sem problemas, ação fantástica e incessante e uma longa vida graças ao modo Multiplayer. Para nós brasileiros fica ainda o bônus de procurar onde a produtora errou e acertou ao retratar a nossa cultura. A franquia Max Payne ganha uma dimensão ainda maior. Não percam.


Cotação:  (5/5 - 9/10)

Ficha técnica: Max Payne 3 (PS3, Xbox 360, PC). Ação. Produtora: Rockstar. Data de lançamento: 15 de Maio de 2012. Versão Testada: PS3


[1] Com certeza esta tentativa foi sabotada pela insistência de os americanos acharem que todo mundo fala inglês fluentemente....
[2] Um dos destaques é a labiríntica “Favela de Nova Esperança”.
[3] Max, então, muda de aparência e roupa várias vezes no game.

sábado, 19 de maio de 2012

...CINEMA. opiniões #29 - O Corvo


...CINEMA
Opiniões #29- O Corvo (The Raven USA, 2012)
Por Marlon Fonseca



            O Escritor Edgar Allan Poe é apontado como um dos percussores da literatura fantástica e das histórias de terror psicológico. Sua morte, cercada de circunstâncias misteriosas, o tornou ainda mais intrigante.

            Mesclando a vida de Poe com elementos de ficção, este O Corvo tem como trama o fato de que um assassino serial estaria reproduzindo as obras do autor. O “jogo” torna-se mais pessoal quando ele seqüestra sua noiva e o desafia a desmascará-lo.

            Trata-se daquele tipo de filme que a idéia é maior do que a sua execução. Apesar de ser curiosa esta mistura entre o real e o ficcional, e, até de certa forma inspirada,  o longa não consegue manter o espectador muito interessado.

            Alguns dos crimes inspirados nos contos do escritor são interessantes chegando alguns até a apresentar-se como macabros e violentos, mas a forma de como a investigação se desenvolve é extremamente aborrecida e desinteressante.

            James Mctiegue, apadrinhado dos irmãos Wachowski[1] e que se sairia muito bem em sua estréia como diretor em V de Vingança aqui tenta emular alguns dos estilos apresentados anteriormente, mas acaba por destoar do clima estabelecido no filme. A fotografia escura e a ambientação sombria são competentes para a composição do clima. O roteiro e o ritmo do filme, porém, são os fatores que de fato sabotam o filme.

            John Cusack, ator experiente e versátil, dessa vez não funciona por completo. Seu Edgar, que no início apresenta-se como sujeito histérico e arrogante, não convence como investigador e não tem um pingo de carisma sequer. No campo dos coadjuvantes, a bela Alice Eve (da comédia Ela é demais para mim) como o interesse amoroso de Poe e Luke Goss como o esforçado detetive Fields são os destaques.
             
            Sendo assim, O Corvo não empolga. A idéia, interessante, é sabotada por um roteiro não muito inspirado e um ritmo irregular.
           

Cotação:  (2/5)

Ficha técnica: O Crovo (The Ravem, USA, 2012). Suspense. Direção: James McTiegue. Elenco: John Cusack, Alice Eve, Luke Goss, Brendam Gleeson. Duração: 110 min.


[1] Diretores da trilogia Matrix

quinta-feira, 17 de maio de 2012

...GAMES. Kinect: diversão, tecnologia e exercício



...GAMES

TECNOLOGIA, DIVERSÃO E EXERCÍCIO
O Kinect, sensor de movimentos da Microsoft inova e exercita

Por Marlon Fonseca





Em Dezembro de 2006, o videogame Wii da Nintendo inovou o mundo dos games ao apresentar uma nova forma de jogar: com controles utilizando sensores de movimento. Em 2010 o Kinect da Microsoft foi lançado como acessório para o seu atual console, o Xbox 360, e expandiu esta tecnologia. Nele não há a necessidade de uso do joystick para jogar. Como diz seu slogan “o controle é você”.

Diante de tal lançamento, ampliou-se a discussão acerca da utilidade de tal invenção. Para muitas pessoas, além de diversão, os jogos compatíveis com o Kinect resultam, também, em uma forma de exercício. Seu nome, inclusive, faz alusão à cinesia, estudo dos movimentos.

A maioria dos aficionados por jogos eletrônicos aprova a novidade. Estudante de publicidade da Estácio Niterói, Átila Pontes, é fascinado por games e tecnologia e admira o kinect “A cada dia que passa parece que os dias de vida do nosso tão amado joystick estão chegando ao fim. A conectividade e interação entre games e gamers atinge um novo patamar tecnológico: movimentos. A ideia conceitual trazida pela Nintendo para unir não somente os gamers com os games, mas também os gamers entre si foi adotada pelos outros fabricantes e, mais do que esperado, a disputa vem evoluindo cada vez mais os consoles e games, trazendo assim uma nova experiência em jogabilidade para os “gamemaníacos”. A Microsoft conta como trunfo toda a diversão promovida por jogos baseados em sensores de movimento, feitos especialmente para o Kinect e toda a diversão que a tecnologia de primeira pode proporcionar” – destacou.

Mas não são somente os jogadores que abraçaram a tecnologia. Profissionais da área de educação física vislumbraram na novidade uma opção de exercício para pessoas sedentárias.  Daniel Santos de 28 anos, professor de Educação Física é um deles “Achei bastante interessante a soma de tecnologia, diversão e exercício. Jogos como UFC Trainer e your Shape: Fitness Envolved contém módulos de treinamento e exercícios feitos por profissionais da área. O grande lance para captar hoje em dia crianças e adolescentes é exatamente despertar o interesse na prática do exercício. Além do gasto calórico, esta prática poderá ajudar no desenvolvimento muscular, ósseo. O interesse por outros esportes pode surgir a partir daí. Ainda há estimulo da prática de atividades em grupo, compartilhar o jogo, aquele momento, advindo um ganho de interação social.”  Ele pretende adquirir o aparelho em breve.

Seu colega de profissão Carlos Cavalcante já possui o aparelho há um tempo e conta com entusiasmo “Uma vez medi no frequencimetro meus batimentos cardíacos jogando Dance Central. Estava há mais de 150 batimentos por minuto. Esta taxa indica que esta atividade realmente proporciona certo gasto calórico”, declarou o profissional.

Segundo estimativas, o gasto calórico das atividades com os jogos do Kinect equipara-se a e uma atividade física moderada, como uma caminhada, por exemplo.  Alguns jogadores, inclusive, chegaram a criar um blog mostrando as novidades sobre o aparelho e os ganhos de saúde com sua realização (http://www.magroscomkinect.com/).

Esta nova modalidade de se jogar tem ultimamente sendo denominada de emagrecimento divertido. Mas especialistas alertam que apesar de prazerosa e efetiva ela não pode ser substitutiva das demais formas de exercício físico, bem como a necessidade de uma boa e regular alimentação.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

...CINEMA. Especial. Onde foram parar os cinemas?


ONDE FORAM PARAR OS CINEMAS?
A diminuição do número de cinemas na cidade incomoda os cinéfilos


Por Marlon Fonseca

A imagem de uma cidade sem cinemas



Este texto foca principalmente a situação dos cinemas em Niterói, mas com certeza concilia-se com a situação de várias cidades do Brasil e do mundo.

Quem possui mais de trinta anos deve recordar-se da quantidade de cinemas que nossa cidade continha. Tanto em Icaraí como no Centro, a cidade era muito bem servida neste sentido. Aos poucos, porém, um por um dos cinemas da cidade foram fechando chegando ao ponto que estamos atualmente: somente os shoppings Bay Market e Plaza oferecem este serviço (o Cine Arte Uff encontra-se em obras há um bom tempo).

Muito pouco para uma cidade que já teve dezenas de salas espalhadas por vários de seus pontos, atendendo, inclusive, ao mais variado público.  A queda do Cinema Icaraí é um dos maiores retratos dessa situação (recentemente ele foi adquirido pela UFF e se tornará um complexo cultural)

Trata-se de fato social infelizmente comum e difícil de reverter. Apesar da importância, conforto e excelência tecnológica dos “cinemas de Shopping Centers”, os cidadãos e “cinéfilos” têm enfrentado situações problemáticas em dois pontos importantes. O primeiro reside no aspecto da perda do “charme” inegável que os ditos cinemas de bairro possuem (possuíam) na cidade. Construções belas e antigas resultavam em um valor artístico inegável.

Já em segundo plano, e até mais grave, é a diminuição da acessibilidade a determinados filmes ou Gêneros de filmes.  Não muito comum o frequentador assíduo tem que se deslocar para o Rio de Janeiro ou São Gonçalo para poder assistir a algum filme que não esteja passando na cidade. Exemplo mais recente para ilustrar tal fato foi no caso de “O Artista”, vencedor do Oscar deste ano. Ele não foi exibido em nenhuma das salas existentes em Niterói.

O ideal, sem sombra de dúvidas, seria o casamento entre estes dois tipos de cinema e não a supremacia de um pelo outro. Só assim o espectador assíduo estaria plenamente servido.





Matéria originariamente publicada no Jornal Estaciente - Universidade Estácio de Sá, Campus Niterói, página de Opinião, Edição, 399 lançada no dia 14 de Maio de 1012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A Leitura como forma de Desenvolvimento



A LEITURA COMO FORMA DE DESENVOLVIMENTO
O hábito da leitura além de ser algo prazeroso ajuda no desenvolvimento do leitor.



Por Marlon Fonseca



A escrita é uma das formas mais antigas e abrangentes de comunicação. Através dela se consegue passar mensagens e informações de forma ampla e permanente.  Hoje ela é tida por muitos leitores e especialistas das mais variadas áreas como forma de desenvolvimento de linguagem, fonte de informação, além de um hábito prazeroso.
Dentre os benefícios podem ser destacados a aquisição de conhecimento, estimulo á criatividade e imaginação, desenvolvimento da capacidade argumentativa e de comunicação em geral, formação e ampliação do vocabulário, utilização dos recursos da linguagem, desenvolvimento da fala e escrita, acesso á informações constantes e importantes, ampliação do conhecimento acerca do objeto da leitura e aumento da identidade cultural.






Prazer e Informação





Fernanda Marques, leitora habitual de livros, jornais e revistas conta a importância da leitura para a sua vida Desculpe-me a honestidade. No início a dose era tímida, mas minha ansiedade e paixão descoberta me fizeram aumentar a quantidade, em volume e números.
Não sei viver sem estar cercada deles, é uma necessidade diária. Às vezes quero que acabe logo, de tão nervosa e excitada que fico. Noutros eu os aprecio lentamente, degustando cada segundo e me dando ao prazer de analisar cada sinuosidade implícita de seus caracteres, sempre tão únicos.
Ler é mergulhar no mundo permitido da imaginação e opinar sem ser questionado, pois a visão dos fatos e suas conclusões são exclusivamente minhas.
Cada página traz seu próprio enigma, e a emoção pode ser encontrada na próxima linha, tudo ao alcance dos meus dedos e assim, as horas são preenchidas e passam, deliciosamente.


Desenvolvimento linguístico e argumentativo:

Especialistas ressaltam que é na infância que se adquire com mais facilidade o hábito de ler. Em entrevista concedida ao canal futura, o escritor Francisco Gregório fala da importância da produção literária para as crianças. “Essa convivência entre as várias linguagens artísticas produz bons resultados. Produz um desenvolvimento na formação das crianças e dos jovens. É um banquete que inclui as letras, as imagens, a oralidade.”
Segundo pesquisa publicada no Instituto Pró-livro em 2008 houve um aumento significativo de leitores no Brasil.




Matéria publicada no caderno de Cultura do Jornal Esatciente- Campus Estácio Niterói, ed. 398, lançada no dia 07 de Maio de 2012

domingo, 13 de maio de 2012

Cenas de Cinema Especial do Dia das Mães


Cenas de Cinema Especial – Dia das Mães
Por Marlon Fonseca





            Para comemorar o dia das mães, o “Falando de...” relembra algumas especiais do cinema, seriados e games.









Cinema:

A Mãe do Bambi: Participou pouco do filme, mas sua morte foi uma das mais comoventes da história do cinema. Relatos na época de seu lançamento no cinema, apontam uma verdadeira histeria das crianças com a cena.



Mãe de Forrest Gump: Essas mulher criou com muita delicadeza e amor o seu excepcional (no mais variado sentido) filho e ainda proferiu um das frases mais icônicas de todos os tempos. 




A Mãe do Jason: Nem todo mundo conhece o fato de que a primeira vilã da série Sexta- Feira 13 foi a mãe do Jason. Seu “pimpolho” só assumiu seu lado assassino a partir do segundo filme e, durante os filmes, volta e meia lembrava de sua querida mãezinha.


  

Seriados:

D. Florinda: A famosa mãe do Kiko não quer nem saber. Quando houve seu querido “tesouro” chorando chega dando bofetada em todo mundo, aliás, todo mundo não, somente no Seu Madruga mesmo...



  
Games:

Mãe do Blanka: Em Street Fighter 2, nosso compatriota Blanka tinha como objetivo encontrar a sua mãezinha. Após derrotar o terrível ditador M. Bison, o jogadore depara-se com o emocionante encontro.





Todas estas mães foram e são marcantes, mas nenhuma delas se compara a sua não é verdade? Portanto, não deixe de celebrar este dia ao seu lado... FELIZ DIA DAS MÃES!!!

sábado, 12 de maio de 2012

...CINEMA. Opiniões #28- Battleship - A Batalha dos Mares


...CINEMA
Opiniões #28- Battleship – A Batalha dos Mares (Battleship, USA, 2012).
Por Marlon Fonseca



            Battleship – A Batalha dos Mares é um projeto inusitado. Quem não vem acompanhando o seu desenvolvimento talvez não saiba, mas ele é inspirado no clássico jogo de tabuleiro batizado aqui no Brasil de Batalha Naval. Para incrementar a adaptação, e aproveitando o mega sucesso de Transformers, os produtores resolveram adicionar alienígenas robóticos na história. Saiba aqui e agora, o que resultou dessa ideia.

            Na trama, em meio a jogos envolvendo as forças marítimas de vários países, a terra é invadida por alienígenas hostis. A batalha é focada em grupo de marinheiros americanos liderados por um jovem e irresponsável comandante.

            Não esperem um roteiro que faça qualquer tipo de sentido. O filme gasta sua meia hora inicial apresentando personagens, estabelecendo conflitos e relacionamentos (irmão mais velho com irmão mais novo, sogro e genro, fisioterapeuta com cliente revoltado) para logo após o início da invasão abandonar tudo em prol da ação.

Assim, o filme é o exponencial do dito “cinema-pipoca”. É aquele tipo de longa que serve apenas e tão somente como diversão fugaz e esquecível. Barulhento, exagerado e com cenas de ação e efeitos especiais competentes.

Nesse quesito, ele chega a empolgar em alguns momentos. As seqüências de destruição e batalhas são muito bem orquestradas pelo diretor Peter Berg (de Bem vindo á Selva, Hancock e O Reino) que evita o expediente de câmera tremida, habitual de seu colega, Michael Bay[1]. Principalmente quando se vislumbra, ainda que rapidamente e em uma seqüência apenas, o jogo no qual fora “inspirado” ao mostrar uma verdadeira guerra estratégica. Já a ação envolvendo a namorada do protagonista e seu paciente, juntos a um cientista atrapalhado, aborrece um pouco.

Os efeitos, como era de se esperar de uma produção galgada principalmente neles, estão muito bons e os designs de veículos e criaturas ficaram bacanas.

Quanto ao elenco, temos Taylor Kitsch como o herói estilo “talento desperdiçado”[2] se saindo bem tal qual em John Carter. Ainda que continue imitando a voz de James Franco. Alexander Skargasd (O vampiro Eric de True Blood e do excelente Melancolia se sai bem com o pouco que tem). Brooklyn Decker (a namorada de Adam Sandler em Esposa de Mentirinha) está ali mais para enfeitar a tela e é prejudicada por estar na parte mais aborrecida do filme. Rihanna, outro aspecto curioso deste filme, está mais para uma imitação chata de Michelle Rodriguez.[3] Já Liam Nesson pouco aparece e está ali para tentar dar mais credibilidade ao projeto e “tira de letra” a tarefa, como de costume.

            Battleship é isso. Uma idéia absurda que resultou em um filme com tudo de bom e ruim que o cinema de ação descompromissado pode oferecer: muito barulho, correria, efeitos especiais de ponta e sentido algum no que você está assistindo.
           


Cotação:  (3/5)

Ficha Técnica:Battleship – A batalha dos Mares (Battleship, USA, 2012). Ação. Direção: Peter Berg. Elenco: Taylor Kitsch, Alexander Skargard, Rihanna, Brooklyn Decker e Liam Nesson. Duração: 132 min.


[1] Comparar o filme a Transformers e citar Bay são enormes clichês que foram impossíveis de afastar
[2] Característica esta realçada em um diálogo.
[3] A original, pelo menos, é autêntica.