quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Crítica: Super Mario Odyssey

UMA ODISSEIA DE SE TIRAR O CHAPÉU

Por Marlon Fonseca


Odyssey está para os jogos de aventura do Mario assim como Breath of the wild foi para a saga Zelda:um passo à frente, trazendo novos elementos mas sem perder a identidade e os atributos marcantes da série. Ele traz as maiores mudanças e inovações desde Mario 64.

Novamente nosso querido encanador se vê na obrigação de salvar a princesa Peach do vilanesco Bowser que, se não bastasse o novo rapto, agora quer casar-se com ela.

Ainda temos o tradicional jogo de plataforma em 3D com sessões em 2D mas existem acréscimos significativos que tornam essa nova aventura do Mario bastante especial e diferenciada do que já viveu.

            O primeiro grande elemento a se destacar é inclusão de elementos sandbox, ou seja mundo aberto, na estrutura do jogo. Cada canto de um mundo contém uma variação de NPC´s com informações e missões adicionais que podem trazer novas luas. Existem muitos segredos guardados em cada ponto do cenário.


O objetivo de Boeser agora é se casar com Peach


            Aqui, o sistema é similar, ainda que bem mais superficial, à nova aventura de Link onde se aponta o objetivo mas cabe ao jogador decidir como irá chegar a ele.

Ainda dentro do citado acima, o jogo traz uma mescla com as já fantasiosos e inventivos mundos de Mario com cenários em cidades reais e interações bastante curiosas com humanos. Em Mario is missing isso já ocorria mas de forma muito superficial.

Os mundos apresentados em Odyssey são todos lindíssimos, espetacularmente bem diferenciados entre eles, com visual e fauna e flora próprias. O level design é espetacular, com segredos e formas de alcançá-los variadas.

O chapéu Cappy é elemento crucial e inovador


Outra grande estrela, e parte essencial de todo o jogo, seja na história como na jogabilidade é o chápéu, chamado de cappy. Ele se une ao Mario em razão de motivos particulares. Além de servir de arma de ataque aos inimigos, seu principal poder é o de possui-los.

Além de um elemento inovador, trata-se de expediente bastante divertido e que estimula a curiosidade do jogador em tentar novas formas de se portar, atacar e chegar em partes dos cenários.

Esse elemento abre uma gama de possibilidades nunca vistos em um Mario game. Cada tipo de inimigo dominado pelo chapéu traz um poder e/ou atributos diferenciado. Estes servem para atingir locais então inatingíveis, derrotar inimigos comuns e até partes integrantes em algumas boss battles.

O jogo tem um visual belíssimo


Estas se dividem entre confrontos com os Broodals, novos lacaios de Bowser, e outros chefes próprios nos mundos e se saem extremamente divertidas, diferenciadas e interessantes.

Os objetos de desejo e necessários para a progressão da vez são as power moon´s que, dentro do contexto da história, servem para abastecer a espaçonave odyssey. Elas são obtidas em esquemas similares aos Mario 64 e Galaxy, descobrindo pelo mundo, resolvendo questões e desafios de NPC´s ou enfrentando os chefes.

As moedas adquiridas no jogo possuem importância. Servem para comprar roupas, itens e até mesmo luas. Podem ser utilizadas, também para compra de informações e localizações de power moon´s faltantes com o Toad. Comprando novas roupas, abrem-se passagens secretas e novos desafios.

Cada mundo tem seu mapa que pode ser acessado pressionando o botão “-“. Ao desbravá-los, existem checkpoints que, quando acionados, permitem fast travel trazendo o deslocamento e o progresso na aventura bastante dinâmico.

Mundo aberto e interação com humanos


A Jogabilidade se assemelha muito aos demais jogos em aventura 3D do Mario, principalmente o Mario 64. Conforme tem sido comum em games para o Switch, pode se utilizar os joy con´s e o pro controle. Além do esquema tradicional de comandos e movimentos, alguns mais novos podem ser desferidos com o uso de sensor de movimento, como por exemplo ao chacoalhar os comandos o personagem desfere um golpe circular com o Cappy..

Como de costume, nesse quesito, temos um jogo gostoso de se jogar e muito preciso.

O jogo ainda presenta inventivas sessões em 2D, emulando a jogabilidade e sons do Mario Bros de 8 bits – com, inclusive uma sensacional homenagem ao Donkey Kong.

Aos jogadores mais atentos ainda dá para ficar buscando outras referências e homenagens não somente os jogos do universo Mario como até mesmo para Sonic e uma possível influência dos souls games.
Sessõe em 2D bem boladas


Além da beleza dos cenários e cutscnes, o jogo apresenta um sem número de efeitos, inclusive, e com certeza influenciado por splatoon, de tintas, líquidos e texturas muito bem trabalhados. Efeitos de fogo, eletricidade e chuva também chama a atenção quando aprecem.

A dificuldade é bem tranquila e caso ainda o jogador se sinta desafiado o game traz o Assist mode. Nesse modo o a vida é duplicada, se regenera e o jogo aponta os caminhos que devem ser eitos para um avanço mais rápido nele.

 Se o jogador preferir focar apenas no término da história ela se sai surpreendentemente curta, por volta de umas 10 horas ou menos. Mas é no pós jogo que ele se amplia e se mostra por completo. Além da tradicional fase secreta (e difícil)l depois de coletar 500 luas, pode-se percorrer livremente os mundos atrás de novos desafios, luas e coleta dos itens faltantes. A partir daí Odyssey passa, portanto, a se cancerizar como um jogo de exploração.

Mundo vasto e exploração



Desde Mario 64, um jogo com o personagem não chacoalha tanto as estruturas do gênero plataforma como Super Mario Odyssey. Trazendo uma aventura divertia e acrescentando-a com elementos de exploração, temo um jogo bonito, com jogabilidade precisa e novos elementos ele mostra que se existe um rei nos games é do Mário sua coroa.



Nota: 10,0

Ficha Técnica:

Super Mario Odyssey

Gênero: Plataforma, Aventura, Exploração

Console: Nintendo Switch

Lançamento: 27 de Outubro de 2017

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