quarta-feira, 8 de agosto de 2012

...GAMES. Opiniões #23 - Max Anarchy (Anarchy Reigns - PS3/Xbox 360)


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Opiniões #23 – Max Anarchy (Anarchy Reigns – PS3/XBOX 360)
Por Marlon Fonseca

                A produtora Platinum Dunes tem uma curta, porém marcante história nos games. Seus únicos jogos lançados até o momento (distribuídos pela clássica SEGA) foram muito bem recebidos pela indústria e jogadores. Bayonetta foi um estrondoso sucesso e Vanquish uma pérola que deve ser descoberta. Agora com esse Max Anarchy (lançado somente no Japão e que no ano que vem sairá nos EUA e Europa com o nome de Anarchy Reigns) a empresa tenta se firmar ainda mais no mercado.

                Ambientando em um universo de fantasia habitado por homens que possuem aspectos robóticos, o jogo foca a história de dois personagens (Leo um agente de um Bureau e Jack um mercenário de bom coração) atrás de um mesmo objetivo: caçar o renegado Max, um ex-agente que aparentemente enlouqueceu.

                Trata-se de um beat em up com toques de “mundo aberto” que tenta trazer algumas inovações ao gênero. A campanha pode ser jogada por dois lados. O “lado branco” protagonizado por Leo e o “lado negro” protagonizado por Jack. Ambas as histórias em um dado momento do jogo se interligam. A produtora prometia uma campanha single player de mais de dez horas de duração. Termina-se o jogo, porém, por volta de umas cinco horas, mas mesmo que em dado momento as história se liguem, para alcançar todo o seu aspecto, tem que se jogar novamente com o lado que não escolhera anteriormente, o que acaba por alcançar o número de horas prometidas.

                Dividido por capítulos, em cada um há missões livres e missões principais ao redor de seu “mapa” (bem pequeno). Mas elas não aparecem de imediato no cenário. Para desbloqueá-las deve-se alcançar um determinado número de pontos.

                O ritmo do jogo é frenético e exagerado. Há uma variação boa de missões e principalmente de inimigos, acima da média da grande maioria de jogos desse estilo. Também há itens espalhados pelos cenários que servem como armas, sendo que cada um possui um efeito e animação diferentes nos personagens. Em alguns momentos do jogo, certos eventos acontecem para dar mais emoção como bombardeio de aviões no cenário, tempestades de areia, etc

                A jogabilidade é boa e os combos saem com muita facilidade. Somente o sistema de “mira” pode falhar em alguns momentos. . Infelizmente não há sistema de progressão de habilidades e atributos, ficando esta limitada somente ao desbloqueio de certas habilidades para se jogar no modo multiplayer.

                Os gráficos estão muito bons principalmente nas cutscenes em CG. O visual dos personagens (bastante exagerado também) é bem bacana e estes são muito bem definidos e detalhados ,ainda que apresentem uma animação limitada e muitas  das vezes endurecida.

                O multiplayer, novidade entre os jogos da empresa, possui várias modalidades como Battle Royale, Death Match, Survvival mode entre outros, podendo ser jogados em até 16 pessoas online. Como o gênero ainda não possui tantos jogos com esta modalidade ele acaba por ganhar uma "sobrevida" maior.

                Max Anarchy não chega ser briilhante como os anteriores jogos da produtora, mas também não manchará sua crescente reputação. Simplifica alguns aspectos e inova outros no gênero do beat em up e apresenta-se competente e divertido, ainda que curto.

                Cotação: 4/5

             Ficha Técnica: Max Anarchy (Anarchy Reigns – PS3/XBOX 360). Beat em up. Ação.Pdodutora: Platinum Dunes. Distribuidora: Sega. Data de lançamento: 05 de Julho de 2012 no Japão e 2013 EUA e Europa (sem data definida)

                Obs: A versão japonesa vem com código para um DLC gratuito para a utilização da Bayonetta no Multiplayer.