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Opiniões
#23 – Max Anarchy (Anarchy Reigns –
PS3/XBOX 360)
Por Marlon
Fonseca
A
produtora Platinum Dunes tem uma curta, porém marcante história nos games. Seus
únicos jogos lançados até o momento (distribuídos pela clássica SEGA) foram
muito bem recebidos pela indústria e jogadores. Bayonetta foi um estrondoso sucesso e Vanquish uma pérola que deve ser descoberta. Agora com esse Max
Anarchy (lançado somente no Japão e que no ano que vem sairá nos EUA e Europa com
o nome de Anarchy Reigns) a empresa tenta se firmar ainda mais no mercado.
Ambientando
em um universo de fantasia habitado por homens que possuem aspectos robóticos,
o jogo foca a história de dois personagens (Leo um agente de um Bureau e Jack
um mercenário de bom coração) atrás de um mesmo objetivo: caçar o renegado Max,
um ex-agente que aparentemente enlouqueceu.
Trata-se
de um beat em up com toques de “mundo
aberto” que tenta trazer algumas inovações ao gênero. A campanha pode ser
jogada por dois lados. O “lado branco” protagonizado por Leo e o “lado negro”
protagonizado por Jack. Ambas as histórias em um dado momento do jogo se
interligam. A produtora prometia uma campanha single player de mais de dez
horas de duração. Termina-se o jogo, porém, por volta de umas cinco horas, mas
mesmo que em dado momento as história se liguem, para alcançar todo o seu
aspecto, tem que se jogar novamente com o lado que não escolhera anteriormente,
o que acaba por alcançar o número de horas prometidas.
Dividido
por capítulos, em cada um há missões livres e missões principais ao redor de
seu “mapa” (bem pequeno). Mas elas não aparecem de imediato no cenário. Para
desbloqueá-las deve-se alcançar um determinado número de pontos.
O
ritmo do jogo é frenético e exagerado. Há uma variação boa de missões e
principalmente de inimigos, acima da média da grande maioria de jogos desse
estilo. Também há itens espalhados pelos cenários que servem como armas, sendo
que cada um possui um efeito e animação diferentes nos personagens. Em alguns
momentos do jogo, certos eventos acontecem para dar mais emoção como bombardeio
de aviões no cenário, tempestades de areia, etc
A
jogabilidade é boa e os combos saem com muita facilidade. Somente o sistema de
“mira” pode falhar em alguns momentos. . Infelizmente não há sistema de
progressão de habilidades e atributos, ficando esta limitada somente ao
desbloqueio de certas habilidades para se jogar no modo multiplayer.
Os
gráficos estão muito bons principalmente nas cutscenes em CG. O visual dos personagens (bastante exagerado
também) é bem bacana e estes são muito bem definidos e detalhados ,ainda que
apresentem uma animação limitada e muitas das vezes endurecida.
O
multiplayer, novidade entre os jogos da empresa, possui várias modalidades como
Battle Royale, Death Match, Survvival mode entre outros, podendo ser jogados
em até 16 pessoas online. Como o gênero ainda não possui tantos jogos com esta modalidade ele acaba por ganhar uma "sobrevida" maior.
Max Anarchy não chega ser briilhante
como os anteriores jogos da produtora, mas também não manchará sua crescente
reputação. Simplifica alguns aspectos e inova outros no gênero do beat em up e
apresenta-se competente e divertido, ainda que curto.
Cotação: 4/5
Ficha
Técnica: Max Anarchy (Anarchy Reigns –
PS3/XBOX 360). Beat em up. Ação.Pdodutora: Platinum Dunes. Distribuidora:
Sega. Data de lançamento: 05 de Julho de 2012 no Japão e 2013 EUA e Europa (sem
data definida)
Obs:
A versão japonesa vem com código para um DLC gratuito para a utilização da
Bayonetta no Multiplayer.