segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Opiniões #94 - Quando as luzes se apagam

Opiniões# 94 – Quando as luzes se apagam (Lights out, EUA, 2016)

Por Marlon Fonseca


Stephen King costuma dizer que para fazer terror com eficiência deve-se atingir as emoções e medos das pessoas.  E Quando as Luzes se apagam trata de dois medos primitivos ao ser humano: o escuro e o “bicho-papão” (este ultimo tratado também recentemente pelo curioso filme Australiano Babadook).

Baseado num curta metragem (algo que tem se tornando comum, como em monstros, pixels e mama, por exemplo) do próprio diretor David F. Samberg a trama foca em um casal de irmãos que deve enfrentar uma entidade ligada à sua mãe que assola a família.

É um filme simples em sua estrutura e história e bastante eficiente em sua proposta. Esse aspecto de conto de terror com toques sutis de drama familiar, curto e de poucos desdobramentos acaba o beneficiando.

Além do roteiro e ritmos enxutos, o filme se beneficia da fotografia, que, sempre é uma ferramenta importante em filmes de terror, e aqui é essencial, pois a iluminação é um elemento essencial na narrativa, pois a criatura em questão se manifesta no escuro. Ela, apelidada de Diana, aliás, desde já se impõe como uma das monstruosidades mais assustadoras dos últimos tempos.

O elenco afiado colabora para todo o clima em especial para Maria Bello que entrega uma de suas melhores atuações em tempos e o apesar de novo já veterano em produções de terror Gabriel Bateman.

As iluminação é elemento chave da narrativa


Assim, temos um filme bastante eficiente que soube ainda que de forma simples construir todo um clima e ambientes para causar momentos de tensão genuínos e sustos nervosos.



Ficha técnica: Quando as Luzes se apagam (Lights Out, USA, 2016). Terror. Direção: David F. Samberg. Elenco: Maria Bello, Teresa Palmer, Gabriel Bateman,Alexander Dpersia, Billy Burke. Duração: 80 min.

Cotação: 8,0



Abaixo para quem esta curioso segue o curta, de preferência com as luzes bem acessas