sexta-feira, 24 de agosto de 2012

EM MANUTENÇÃO


Caros amigos e leitores,

O Blog está passando por uma reformulação visual e de conteúdo e em breve vocês terão um site muito mais bonito e acessível.

Aguarde e fiquem ligados nas novidades!!


Atenciosamente,

Marlon Fonseca
Editor

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cenas de Cinema Especial - Relembrando Tony Scott (1944-2012)


Cenas de Cinema Especial – Relembrando Tony Scott (1944-2012)
Por Marlon Fonseca


            Fora noticiada na madrugada de Domingo e durante toda a Segunda que passou o falecimento do diretor e produtor Tony Scott. Scott, irmão do famoso diretor Ridley Scott, que aparentemente teria se jogado de uma ponte de Los Angeles deixa um legado de filmes calcados em adrenalina, usando e abusando dos cortes rápidos e montagem acelerada, característica dos seus filmes mais recentes. Vamos abaixo relembrar alguns dos seus sucessos mais marcantes.

         Não dá para começar sem citar o seu maior sucesso. Top Gun –Asses indomáveis catapultou tanto o diretor como seu protagonista para o estrelato e é, até hoje, bastante reverenciado.

            Em outra parceria com Cruise, Scott traz ás telas toda a adrenalina das corridas de Nascar em Dias de Trovão. Mas a cena mais favorável acontece em um hospital.

            Já ao fim dos anos 90, em Inimigo de Estado juntou-se ao então postulante a astro Will Smith para tratar de um tema ainda atual: a falta de privacidade.


            Encontrou em Denzel Washington um intérprete e parceiro resultando em cinco filmes juntos. Em Chamas da Vingança, um dos melhores do diretor, Wasington está perfeito como um ex-assasssino tentando se reconciliar com a vida trabalhando como guarda-costas, mas algo dá errado e logo ele entre novamente em um aspiral de violência. E Em seu derradeiro filme, o elogiado Incontrolável, mostra um domínio técnico invejável ao contar esta corrida de funcionários para parar um trem desgovernado.

            Há boatos de que o diretor se suicidara em razão da descoberta de um câncer inoperável no cérebro. Independente do que tenha levado o diretor a este ato não estamos aqui para julgá-lo. Portanto, celebremos agora o legado deixado pelo diretor.

Descanse em paz!

domingo, 19 de agosto de 2012

...CINEMA. Opiniões 48 - O ditador


...CINEMA
Opiniões #48 – O Ditador (The Dictator, USA, 2012)
Por Marlon Fonseca

           
            Nos últimos anos Sacha Baron Cohen vem povoando os cinemas com seus subversivos personagens como Ali G, Borat, Bruno. E agora chega a vez da sua nova criação o General –Almirante Aladeen, que comanda o seu país Wadyia com mãos de ferro e muitas trapalhadas.

             Escrito pelo próprio Cohen, e possuindo uma estrutura narrativa mais convencional do que seus filmes anteriores, o longa mostra o ditador indo para os EUA se explicar para a ONU. Mas sofre traição do seu tio e acaba perambulando como um indigente por Nova York. Com a ajuda de um ex-funcionário e uma ativista certinha, tenta retomar seu posto.

            O filme consegue ser ainda mais grosseiro e escatológico do que as demais incursões do comediante. Mas há aqui uma crítica muito inteligente à xenofobia americana, o país pós 11 de Setembro e ao capitalismo. Sem contar que possui pelo menos duas sequências antológicas que levam o cinema abaixo.[1]

            Ainda assim é irregular em muitas partes e não espere nenhum brilhantismo do roteiro, possuindo ao menos um furo indesculpável.

            O personagem é uma figura e Cohen mais uma vez se sai bem. Ainda no elenco há um Ben Kingsley discreto como seu tio e vilão e uma Anna Farris cada vez mais esquisita. Sem contar as participações especiais de nomes como John C.Reilly, Megan Fox e Edward Norton.

            O Ditador não é o filme mais brilhante do comediante Sacha Baron Cohem, mas mesmo com algumas irregularidades é divertido e possui inteligência ao cutucar os assuntos mais espinhosos da sociedade americana. Vale uma espiada.

            Cotação: 3/5

            Ficha técnica: O Ditador (The Dictator, USA, 2012). Comédia. Direção: Larry Charles. Elenco: Sacha Baron Cohen,Anna Ferris, Ben Kingsley, John C.Reilly. Duração: 84 min.



[1]  A do diálogo de duplo sentido no helicóptero e a da masturbação.

sábado, 18 de agosto de 2012

...CINEMA. Opiniões #47 - O Vingador do Futuro


...CINEMA
Opiniões #47 – O Vingador do Futuro (Total Recall, USA, 2012)
Por Marlon Fonseca

        
          Há 22 anos atrás, o Vingador do Futuro, ficção científica estrelada por Schwarzeneger e dirigida por Paul Verhoeven, ambos no auge da forma ganhou imediatamente status cult e se mantém assim até hoje. Esta nova versão, é mais ambiciosa e quer se impor como um blockbuster de sucesso. Mas dificilmente conseguirá.

            Adaptação de um conto de Philip K. Dick, o filme apresenta Colin Ferrel como Douglas Quaid, um operário cansado da rotina e com um grande sentimento de vazio em sua vida. Tentado por uma empresa que oferece experiências ilusórias acaba por descobrir a verdade sobre a sua vida e passa a ser perseguido pelo governo.

            Ainda que seja uma produção caprichada e movimentada o filme pouco empolga.  A trama e seus personagens são tratados de forma bastante rasa e o que vale mesmo é a correria e as cenas de ação. O diretor Len Wiseman ( ditrretor e produtor da franquia Anjos da Lei, diretor de Duro de Matar 4.0 e marido de Kate Beckinsale) tenta impor algumas trucagens de câmera nas cenas de ação para fugir do lugar comum. Algumas (poucas) chegam a ser estilosas (principalmente a primeira).

            A fotografia é exageradamente escura e sendo assim acaba por desagradar. A direção de arte lembra bastante Blade Runner e Minority Report, filmes também baseados em contos de K. Dick.   

            O que se salva verdadeiramente no filme é o seu elenco. Colin Ferrel, voltando a tomar gosto por grandes produções desde A Hora do Espanto (outro remake) se apresenta bem como astro de ação, ainda que em alguns momentos repita a sua já clássica expressão com olhos esbugalhados. Kate Backinsale e Jessica Biel elevam o sex appeal do filme, mas enquanto a primeira se sai excelente como vilã, algo que não estamos acostumados a ver muito em sua carreira, a segunda está bem apagada, principalmente em razão de sua personagem ser a mais prejudicada pelo roteiro. A tal alardeada luta entre as duas é bacana ainda que rápida. Por fim, Bryan Cranstron, protagonista da elogiadíssima série Breaking Bed, faz o que pode com seu Chanceler Chageen, mesmo com muito pouco tempo de tela

Nem sucesso, muito menos cult. Esta versão de O Vingador do Futuro, por ser irregular apresenta-se apenas e tão somente como um passatempo rápido e esquecível não sendo relevante e marcante como a original foi e continua sendo para várias gerações.

Cotação: 2/5

Ficha Técnica: O Vingador do Futuro (Total Recall, USA, 2012). Ação. Ficção Científica. Direção: Len Wiseman. Elenco: Colin Ferrel, Kate Beckinsale, Jessica Biel, Bryan Canstrom e Bill Nighy. Duração: 118 min.  

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dicas da Semana #23 - 17/08/2012


Dicas da Semana/Contra-indicação  #23  - 17/08/2012
Por Marlon Fonseca



CINEMA

O Vingador do futuro: Colin Farrel, Kate Backinsale e Jesica Biel estrelam essa nova versão do conto de Philip K. Dick e que já teve uma versão de muito sucesso na década de 90 estrelada por Schwarzenneger e Sharon Stone.
            Aguardem amanhã o nosso “opiniões” sobre o filme.








360: O diretor Fernando Meirelles dirige este longa com um elenco estrelado e internacional. Seguindo o estilo de várias histórias paralelas, e de gêneros variados.
Um divã para dois: Maryl Streep e Tommy Lee Jones formam um casal que decide procurar um terapeuta, vivido por Steve Carrel, para ativar o relacionamento.










DVD/BLU-RAY:

Jovens Adultos: Charlize Theron se une ao diretor e a roteirista de Juno para contar a história de um escritora que aos 37 anos decide voltar à cidade natal para reconquistar seu antigo namorado, casado e com filha recém-nascida. Misto de comédia e drama em um filme acima da média.









Jogos vorazes: um retumbante sucesso dos cinemas e um filme muito mais interessante do que aparentava. Dê uma chance a ele.
            Confira o nosso “opiniões” sobre o filme: http://blogdofalandode.blogspot.com.br/2012/03/cinema-opinioes-18-jogos-vorazes.html








Paraísos Artificiais: tomando como pano de fundo a época das festas raves este filme traz uma intricada história de amor.









Netflix:

Meu Malvado favorito: Divertida animação. O protagonista é Groo um super-vilão que em meio ao seu plano de roubar a lua(??) acaba se envolvendo com menininhas órfãs.










Bugsy: Filme que fez muito sucesso na década de 90. Warren Beatty e Annete Benning incendiaram as telas nesse filme que conta a história de um gangster que controla o jogo em Nevada e seu envolvimento com uma estrela de cinema.









GAMES:
            Depois de alguns meses com poucas novidades, o mercado de games volta a aquecer. Agosto está repleto de lançamentos interessantes.

Darksiders 2(PS3/Xbox 360): Continuação do game de sucesso. Dessa vez, o protagonista é o cavaleiro do apocalipse Morte que tem o objetivo de honrar o seu irmão Guerra, protagonista do jogo anterior. Para tanto, percorrerá vários calabouços e enfrentando terríveis criaturas.
            Já estamos testando o game e em breve contamos tudo para você.





Sleeping Dogs (PS3/Xbox 360): Depois de váriso problemas de produção e um pouco desacreditado, este game estilo GTA vem sendo muito bem elogiado pela critica especializada. Nele, controlamos um policial disfarçado que se envolve no submundo de Hong Kong.
            Aguardem análise em breve.








Transformers: Fall of Cybertron (PS3/Xbox 360): continuação direta do aclamado e ótimo Tranformers: war for Cybertron. A batalha entre Autobots e Decepticons promete ser ainda mais caprichada do que no game anterior.
            Análise em breve.








New Super Mario Bros 2 (3DS): Os irmãos Mario e Luigi estão de volta ao 3DS seguindo a série New Suiper Mario Bros que remonta ao estilo dos jogos clássicos. Percorra os mundos e fases atrás de moedas nesse game que já é um sucesso de vendas.
            Análise em breve.









CONTRA-INDICAÇÃO:

O Babá(ca): Péssima comédia estrelada por Jonah Hill. Sujeito (Hill) á toa na vida decide ser babá dos filhos de um casal rico para ajudar sua mãe e, além de penar na mão das crianças, acaba se envolvendo com um esquisitíssimo traficante. O filme é sem graça, grosseiro e intragável de aturar. As crianças são horríveis em todos os sentidos possíveis. Sam Rockwell como o tal traficante está pagando o maior “mico” de sua carreira. Fuja!!!





BOM FINAL DE SEMANA!!!!!
BOM DIVERTIMENTO A TODOS!!!!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

...GAMES. Opiniões #25 - Gravity Rush (PS Vita)


...GAMES
Opiniões # 25 – Gravity Rush (PS Vita)
Por Marlon Fonseca

            Gravity Rush estava sendo desenvolvido para outra plataforma, quando os produtores e programadores viram no Vita o lugar perfeito para roda-lo. Sorte dos possuidores do portátil, pois o game é um dos mais interessantes e inovadores dessa primeira leva de lançamentos.

            Ambientado em um universo próprio, o game é protagonizado por Kat, uma “mutante da gravidade” sem memória que acaba se envolvendo em uma aventura para salvar sua cidade, Hekseville enquanto descobre vários mistérios. Trata-se de uma história claramente focada para o público Oriental. É boba em algumas partes e diálogos e cheia de furo, mas pelo menos não irrita.

            O ponto inovador do game é a sua mecânica que “brinca” com os efeitos da gravidade. Kat, graças à ajuda de Dust seu misterioso gato, pode quebrar toda e qualquer lei da gravidade, se locomovendo livremente para qualquer parte do cenário.

            Para que essa mecânica funcionasse, tanto a câmera como a jogabilidade tinham que ser precisas. E são na maioria das vezes, além de mais simples em sua execução do que se esperava Em momentos, mas rápidos o jogador pode (e provavelmente irá) se perder um pouco, mas nada que incomode a experiência.

            Dividido por capítulos e com estrutura de jogo em mundo aberto, o game contém as missões da história e missões de desafio. Para desbloquear mais desafios, o jogador deverá percorrer o mapa e “consertar” determinadas áreas da cidade. Cada área consertada desbloqueia um novo desafio.

            Coletando joias, seja pelo cenário seja as ganhando nos desafios, podem-se melhorar as habilidades da Kat. Ao longo do jogo três poderes especiais serão encontrados.

            A campanha dura em torno de umas dez horas e as missões principais são variadas. Se no início os capítulos terminam rapidamente, quando o jogo avança eles passam a demorar um pouco mais para serem completados. Mas não é um jogo difícil, dá para termina-lo, inclusive, sem morrer (o game possui dificuldade única). O que vale mesmo é curtir essa nova experiência.

            Os gráficos em Cel Shadding, muito bem trabalhados e com uma bela e variada paleta de cores, transformam o jogo numa espécie de Anime jogado. Ou mangá, pois as cenas de história são apresentadas em formas de quadrinhos que podem ser passadas utilizando-se a tela de toque. A trilha sonora compõe bem o clima, ainda que repetitiva.

            Ao lado de Uncharted: Golden Abyss, Gravity Rush é o jogo mais importante para o vita até o momento. É obrigatório para os possuidores do portátil e para qualquer jogador que anseia por algo inovador. Embarque nessa ótima aventura e desafie a gravidade ao lado de Kat.

            Cotação: 4/5

            Ficha técnica: Gravity Rush (PS Vita). Aventura. Produtora e distribuidora: SCE (Sony Computer Entertainment). Data de lançamento: 12 de Junho de 2012 nos EUA.

Observações:
- O game possui legendas em Português do Brasil.
-Já foram lançadas três DLC,s com novas aventuras e a curiosidade é em razão das imagens de sues troféus. Juntas formam um desenho de Kat com a nova roupa da respectiva aventura. Confiram: http://www.ps3trophies.org/game/gravity-rush/trophies/

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

...GAMES. Opiniões #24 - Mortal Kombat (Vita)


...GAMES
Opiniôes #24  - Mortal Kombat (Vita)
Por Marlon Fonseca

                No ano passado a Netherealms Studios conseguiu com êxito revitalizar a sua franquia mais famosa e um das mais importantes nos games com Mortal Kombat. Sucesso, de público e crítica, o jogo apresentou uma história sólida (que chegou a concorrer em prêmios nessa categoria) e várias opções de jogo. Não é exagero dizer, portanto, que é o Mortal Kombat definitivo até o momento.

            A versão do PS Vita lançada há pouco tempo é relativa à Komplete Edition dos consoles que vem com os personagens lançados por DLC (inclusive Freddy Krueger), skins clássicas, etc. Há ainda novas funcionalidades exclusivas para esta versão do portátil da Sony. Vamos nos ater a elas nessa análise.

            Primeiramente, quanto aos quesitos técnicos, apesar de todo o jogo estar presente nesta versão,os gráficos in game caíram bruscamente de qualidade se comparados aos dos consoles. Já as cutscernes em CG são bastante similares às versões mais potentes. Mas o jogo roda a 60 frames por segundo de forma “lisa”, sem quedas.

            A jogabilidade permanece intacta, e os controles analógicos e digital e os botões respondem bem quando acionados. Aqui há o primeiro acréscimo da versão: a tela de toque pode ser utilizada para a aplicação dos fatalities. Para isso, “desenhe” os comandos do golpe por cima da pobre vítima. A resposta é precisa.

            Uma das grandes sacadas desse MK, a torre dos desafios, está de volta e traz novas missões exclusivas para o Vita. A grande maioria usa e abusa da tela de toque e do giroscópio do portátil. Assim,a vida útil do game se estende ainda mais.

            Outra novidade é a utilização da Realidade Aumentada. Assim como no game Reality Fighters, os jogadores e as lutas podem ser “transportados” para qualquer lugar utilizando-se a câmera traseira do aparelho. É uma “perfumaria” apenas, mas é divertido.

            Mortal Kombat (ou MK 9 como alguns gostam de chamar) é um grande atrativo para o PS Vita, ainda que tenha sofrido uma queda acentuada nos gráficos. Os muitos modos de jogo geram uma longevidade bastante alta. Leve as sangrentas lutas da melhor versão da história do MK para onde quiser.

            Cotação 5/5  (9/10)

            Ficha Técnica: Mortal Kombat (PS Vita). Luta. Produtora: Netherealms Studios. Distribuição: Warner Games. Data de lançamento desta versão: 01 de Maio de 2012.


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Em Breve: Opiniões #25 - Gravity Rush. um dos exclusivos mais importantes para o Vita está sendo testado pelo "Falando de..." e muito em breve publicaremos sua análise. Fiquem ligados.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

...CINEMA. Opiniões #46 - À Beira do Caminho


...Cinema
Opiniões #46 – À Beira do Caminho (Brasil, 2012).
Por Marlon Fonseca

            
               O diretor Breno Silveira já emocionou o Brasil com 2 Filhos de Francisco. E agora com À Beira do Caminho tenta repetir a dose.

            Nele, o espectador vai acompanhar a história do caminhoneiro João. Amargurado, leva a vida carregando mercadorias pelo Brasil ao som de Roberto Carlos. Ao cruzar com o menino “Duda” se vê obrigado a enfrentar seu passado.

            Silveira utiliza-se de dois expedientes interessantes para contar esta história. A utilização de músicas de Roberto Carlos ao longo do filme (o diretor diz que a trama do filme foi baseada em suas músicas e se percebe esta inspiração em alguns pontos da trama de fato) e a aparição pontual de frases de para-choques de caminhão.

O aspecto mais importante do filme, porém, é o fato de o protagonista ser totalmente imperfeito. Fechado, monossilábico, alcóolatra, João encontra no jovem Duda um catalisador para aos poucos e enfim realizar atos e sentimentos perdidos no caminho. João Miguel, seu intérprete, revela suas nuances de forma impecável.

Utilizando de estrutura narrativa entrecortada, aos poucos, vamos conhecendo o que de fato levara João a se exilar pelas estradas do Brasil enquanto o relacionamento entre ele e o menino vai se desenvolvendo. Roteiro e montagem neste sentido se saem muito bem.

O único fator que incomoda no quesito roteiro é certa incoerência por parte da personagem Rosa defendida por Dira Paes (com a sua competência habitual). Apesar de ser “engrenagem” importante em toda a história, sua participação efetiva é mal trabalhada.

O estreante Vinícius Nascimento se sai muito bem como o menino Duda. Seu olhar expressivo e seu sorriso contido ante os percalços que já enfrentara na vida são um show à parte.

É um filme bonito, que emociona, mas não chega a ser um dramalhão. Esta emoção pontual, sem ser explícita, também colabora positivamente para a sua apreciação.

Uma trama sobre erros, escolhas e caminhos. Caminhos que aparentemente diferentes e afastados e ao se cruzarem formam outros caminhos.

                Cotação: 4/5

                Ficha Técnica: À Beira do Caminho (Brasil, 2012). Drama. Direção: Breno Silveira. Elenco: João Miguel, Dira Paes, Ludmila Rosa, Ângelo Antônio, Vinícius Nascimento. Duração: 102 min.

domingo, 12 de agosto de 2012

Cenas de Cinema Especial Dia dos Pais


Cenas de Cinema Especial - Dia dos pais.
Por Marlon Fonseca

            Assim como feito no dia das mães, o “Falando de...” presta uma homenagem aos pais relembrando alguns dos pais mais marcantes em cinema, seriados e games.


Cinema:

Darth Vader:  Anakin Skywalker resolveu trilhar o lado negro da força, abandonando seus filhos. Anos mais tarde foram eles os responsáveis pela sua redenção.







Pai do Nemo: Viúvo e tendo que cuidar de seu filho, Marlin, ainda tem que correr atrás do seu filho desaparecido em uma das mais divertidas animações de todos os tempos.







Pai do Jim: Durante toda a “saga American Pie”, o pai do Jim sempre aparece dando os conselhos mais desajeitados já vistos. No último filme, porém ,o papel se inverte e Jim age da mesma forma atrapalhada.





Thomas Wayne: Se a morte de seus pais foi o motivo catalisador da incessante luta contra o crime imposto por Bruce Wayne, foram os conselhos de seu pai, em vida, que o tornaram um homem digno. Afinal de contas nos caímos para nos levantarmos.







Séries:

John Winchester: O patriarca da família Winchester possuía um dos “empregos” mais sinistros do mundo: caçar demônios e seres sobrenaturais. Seu desaparecimento e posterior morte foi essencial para a reunião de seus filhos e a continuidade de seu trabalho.









Rick: Cuidar de um filho já não é fácil nos tempos de hoje. Imagina, então, em meio à uma apocalipse zumbi. O Xerife Rick de The Walking Dead tem muito trabalho ao passar para seu filho Carl noções de sobrevivência e força para enfrentar esta nova realidade.





Alan Harper: Ser pai do Jake não é nada fácil, mas em contrapartida ser filho do Alan também não é.





Homem Simpson: Precisa dizer alguma coisa sobre ele?








Games:

Darth Vader: Realmente Vader não tem traquejo para a paternidade. Além da luta contra seus filhos, resolveu adotar o filho de um inimigo e torna-lo seu aprendiz no game Star Wars: The Force Unleashed. O resultado? Mais um que se rebelou contra ele.


FELIZ DIA DOS PAIS!!!!!



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