Cenas de Cinema #03.
O cinema nacional apesar de sua franca ascensão carecia de
um personagem forte, marcante. “Tropa de Elite” surgiu e nada mais foi o mesmo.
Roberto Nascimento mais conhecido como Capitão Nascimento
(Coronel no segundo filme) assumiu com louvor esse papel de herói do cinema
nacional, ou melhor, falando, o de anti-herói.
Interpretado visceralmente pelo monstro Wagner Moura,
Capitão Nascimento operou uma verdadeira catarse nacional ao “esculachar”
bandido e viciado, jogar a verdade crua e cruel da corrupção policial (no
primeiro filme) e política (no segundo) no ventilador com palavras e atos que
todo e qualquer cidadão de bem, sofredor dessas mazelas brasileiras, gostaria
de falar e fazer.
Foi acusado de fascista e criticado (corretamente) pela
forma truculenta que tratava sua esposa. Atos e fatos esses que só o tornaram
ainda mais palpável, real, imperfeito.
“Missão dada é missão cumprida” e o Capitão/Coronel
Nascimento a cumpriu com louvor.
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