sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

OS 7 PECADOS NO CINEMA- PARTE 2: GANÂNCIA


Cenas de Cinema Especial – Os 7 pecados no cinema

Parte 2 – Ganância/Avareza

Por Marlon Fonseca

            Ter muito mais dinheiro ou bens do que precisa, acumular riquezas desenfreadamente e o pior, passar por cima da moral, ética e pessoas para consegui-lo é algo do mais baixo sentimento que um ser humano pode ter.

            Ebenezer Scrooge que o diga. No célebre Conto de Natal de Charles Dickens, o avarento personagem precisa ser assombrado por três diferentes fantasmas para enxergar o mal que tal sentimento faz ás pessoas. Adaptado inúmeras vezes e das mais variadas formas para o cinema, Scrooge já foi interpretado por Tio Patinhas (quem mais?) e por Jim Carey, por exemplo.


              No Brilhante Sangue Negro Paul Thomas Anderson vai ainda mais longe ao retratar tal sentimento mostrando o embate entre dois seres extremamente gananciosos: Daniel Plainview, um rígido e focado empresário do ramo de petróleo (Daniel Day-Lewis em uma das interpretações mais impressionantes da história do cinema) e um jovem e ambicioso pastor Eli Sunday.


              Ter sonhos e ambições é normal e recomendado para qualquer ser humano. Mas no momento em que se passa do limite e vira ganância fazendo com que os bens materiais fiquem á frente da ética e das pessoas é um veneno á alma que mais cedo ou mais tarde irá lhe assombrar.




Próximo pecado: Ira

2 comentários:

  1. Texto maravilhoso...espero ansiosa!

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  2. Um texto que leva a reflexão.

    Se me permitir compartilhar uma experiência minha...

    Eu sou escritor. Um dom que jamais imaginei possuo, porque nunca tive relações intimas com literatura. Eu não tinha motivos para escrever. Mas descobri essa necessidade quando ideias brotaram aos montes.

    Escrevia por prazer. Escrever, era me livrar de todo o stress adquirido durante o dia (eu escrevia na madrugada.)

    Mas o tempo me tirou essa virtude, e eu percebi que começara a escrever para arrebentar. para ser o novo cara da escrita, não porque havia um sentimento tão lindo quanto sincero que desejava transformar em estória.

    Eu bloqueei!

    Passei um ano sem escrever, porque não conseguia encontrar aquele escritor apaixonado por sua arte. Encontrava apenas um cara que tinha adquirido a ambição de se tornar grande com aquele trabalho.

    Decidi parar!, e parei... parei com tudo. Com todos os meus projetos.

    Hoje, Fevereiro de 2013, eu consegui trazer pra fora aquele cara apaixonado por sua arte, que escreve pelos sentimentos que deseja criar. Apenas por isso.

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